Já tendo atuado como colaboradora e freelancer em veículos como Folha de S.Paulo, R7, Estadão e UOL, a jornalista Caroline Apple está estreando hoje, no Brasil de Fato, a coluna Psicodelia Brasileira.
Além de abordar o avanço dos estudos e pesquisas científicas sobre o potencial terapêutico de substâncias que produzem efeitos alucinógenos, a coluna visa debater o crescimento do uso religioso e ritualístico dos psicodélicos.
Usadas em práticas xamânicas e nas chamadas religiões ayahuasqueiras - baseadas na bebida conhecida como ayahuasca, originalmente usada por diversas culturas indígenas da região amazônica, e hoje cada vez mais presente em contextos urbanos -, as substâncias psicodélicas também têm sido empregadas por psiconautas, como são chamadas as pessoas que usam estados alterados de consciência, intencionalmente induzidos, para investigar a psique.
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Caroline: cobertura de psicodélicos requer mais do que conhecimento acadêmico; é fundamental ter conhecimento empírico
Cannabis
Daimista, ayahuasqueira e psiconauta, há sete anos a jornalista Caroline Apple vem falando sobre psicodelia de forma profissional. Influenciadora digital, ela aborda em seu perfil no Instagram temas como autoconhecimento e espiritualidade, com ênfase no uso da ayahuasca em contexto urbano.
Com experiência na cobertura de cannabis para fins medicinais, tendo sido editora, colunista e repórter de veículos especializados no tema, como o site Cannalize e o portal Sechat, a jornalista também se especializou na causa indígena, produzindo reportagens sobre a luta dos povos originários e a importância da preservação de seus conhecimentos e tecnologias ancestrais.
Sua coluna no Brasil de Fato será quinzenal e bucará oferecer conteúdo para os públicos leigo e especializado. “Essa oportunidade não é minha, é de toda a nossa comunidade. É de todos os agentes brasileiros que atuam no universo dos psicodélicos, que passam a ter agora mais um espaço para divulgar para o grande público suas pesquisas, estudos, cultura e formas de estar na vida a partir do uso dessas substâncias, seja para fins terapêuticos, religiosos/espirituais ou pelo simples fato de querer expandir sua consciência de forma responsável e segura”, diz a jornalista.
Na coluna de estreia, Caroline entrevistou o neurocientista Sidarta Ribeiro, que falou sobre o papel central do Brasil na redescoberta do potencial terapêutico das substâncias psicodélicas.
"A primeira coisa que a gente tem que ter em mente é que quem descobriu o potencial dessas medicinas sagradas, psicodélicas, ancestrais foram os povos indígenas na América, no continente americano de Norte a Sul e muito fortemente no Brasil e no México", explica Sidarta. A entrevista completa pode ser lida
aqui.
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