A ciência é um dos assuntos mais presentes nas reportagens de TV, jornais, rádios e sites na imprensa nacional e internacional desde o início da pandemia. Mas muitos jornalistas ainda têm dificuldade em cobrir assuntos científicos, seja por falta de experiência com o tema ou porque encontram barreiras na cobertura.
Onde buscar pautas? Como encontrar as melhores fontes? Como ler estudos científicos de forma crítica? Essas são algumas das perguntas dos profissionais de imprensa que a Rede Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Ciência (RedeComCiência) quer responder por meio de uma websérie com dicas práticas sobre jornalismo científico.
O primeiro vídeo da série “Jornalismo Científico em 5 Minutos” será lançado no dia 29 de março no canal da Rede no Youtube.
A iniciativa partiu das Diretorias de Integração Nacional e de Comunicação e Conteúdo da organização, que identificou que apenas 4,7% dos cursos de jornalismo oferecidos em universidades estaduais e federais no Brasil têm disciplinas de jornalismo científico.
“A RedeComCiência quer contribuir para a formação de jornalistas e comunicadores de ciência no Brasil. Por isso, a cada duas semanas, lançaremos vídeos inéditos sobre onde encontrar pautas de ciência, como buscar as melhores fontes, como ler um artigo científico, quais são as oportunidades de carreira para o jornalistas de ciência, entre outros temas”, informou em comunicado.
Também é objetivo da websérie estimular o interesse pelo jornalismo científico no Brasil, com uma comunicação voltada para profissionais que querem se capacitar na área e, também, para estudantes que tenham interesse na cobertura de ciência, tecnologia e saúde.
O material é organizado por membros da rede, profissionais atuantes em diferentes áreas e partes do Brasil. A curadoria é da jornalista e diretora de Comunicação e Conteúdo da RedeComCiência, Mariana Lenharo.
Os vídeos serão lançados a cada 15 dias no canal da Rede.
Leia também:
Buscador de Experts ajuda jornalistas a encontrar cientistas mulheres para reportagens
Plataforma conecta jornalistas às redes sociais de cientistas e pesquisadores