Estudo feito por pesquisadores da Universidade de Ottawa, no Canadá, e publicado no British Medical Journal mostrou que mais de um quarto dos vídeos sobre coronavírus no YouTube contém informações falsas ou imprecisas.
A pesquisa foi feita desde o início da pandemia e revelou que 27% dos vídeos, com um total de 62 milhões de visualizações, continham informações duvidosas.
Governos e organizações de todo o mundo estão pressionando o site de compartilhamento de vídeos a adotar medidas de combate à desinformação.
Nesta quinta (14) organizações e profissionais de saúde publicaram artigo em jornais dos EUA e do Brasil pedindo mais rigor das gigantes de mídias sociais nos esforços de minimização do fluxo de notícias falsas.
Com relação à pesquisa da Universidade de Ottawa , o YouTube alegou em nota que está comprometido com informações úteis nestes tempos críticos.
A pesquisa revela, entretanto, que os vídeos que contêm informação confiável são difíceis de encontrar e apresentam bem menos apelo, fazendo com que as pessoas escolham vídeos possivelmente incorretos.
"Temos políticas que proíbem vídeos com promoção de métodos médicos não comprovados para prevenir o coronavírus em vez de seguir o tratamento médico, rapidamente removemos vídeos que violam essa política, quando somos sinalizados a respeito", completa a nota do Facebook.