O radialista Jefferson Pureza Lopes foi morto a tiros na noite da última quarta-feira (17) dentro da casa em que morava, em Edealina, localizada na sul de Goiás.
Crédito:Divulgação/Facebook
Segundo o G1, o comunicador estava sendo ameaçado de morte há mais de um ano por denunciar irregularidades na região e teve tanto uma residência, onde morou em Pontalina, quanto a rádio na qual trabalhava atualmente incendiadas. Nos dois episódios, os suspeitos não foram identificados.
Locutor de um programa considerado polêmico na rádio Beira Rio FM, onde abordava temas que desagradavam autoridades locais, Jefferson Lopes estaria na área externa de sua casa, juntamente com a esposa, quando dois suspeitos encapuzados chegaram em uma moto, abriram o portão e efetuaram vários disparos contra o comunicador, e fugiram em seguida, de acordo com informações publicadas no portal Diário de Goiás.
Uma matéria de agosto de 2016 do jornal Gazeta do Estado reprovava o radialista por "desqualificar o prefeito, secretários e até mesmo algumas pessoas que trabalham junto à administração municipal."
"Já virou rotina em Edealina o radialista Jefferson Pureza usar seu programa na Rádio Comunitária 87,9 FM para atacar a administração municipal e algumas pessoas que estão desenvolvendo o seu trabalho pelo Município. A maneira como o radialista tem feito suas apresentações diárias já saiu do contexto e do bom senso. A população já começa a cobrar pelas ruas e algumas ações podem adentrar ao fórum da Comarca de Edéia", afirmava o texto.
Jefferson também tinha uma produtora independente chamada TV Pontal, onde exercia atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de programas de televisão. Ele deixa a esposa e quatro filhos.
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