A emissora pública britânica
BBC planeja lançar um serviço de streaming de vídeo baseado em assinaturas nos Estados Unidos. O novo recurso será semelhante ao sistema utilizado pela Netflix.
O diretor-geral da BBC, Tony Hall, disse que queria "experimentar as empresas que vão direto ao público" para aumentar a renda do BBC Worldwilde. O novo serviço, previsto para estrear em 2016, não afetá os acordo com outros formatos como Amazon e Hulu.
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BBC investe em concorrente do Netflix para os EUA
Uma porta-voz da emissora disse que os programas serão transmitidos em canais de TV dos Estados Unidos e que o novo recurso não foi planejado para competir com produtos do Netflix. "O serviço de subscrição irá complementar a nossa pegada existente nos EUA. Outras ferramentas de streaming de vídeo continuam sendo parte importante do nosso plano de negócios", explicou.
Atualmente, os britânicos com televisão pagam um imposto anual de 145,50 libras (189 euros). Recentemente, um levantamento realizado pelo instituto ComRes, encomendado pela Whitehouse Consultancy, apontou que grande parte da população da Grã-Bretanha quer que a emissora seja financiada por publicidade e não por uma taxa de licença cobrada dos proprietários de televisores.
No início deste mês, durante discurso no Museu da Ciência de Londres, Hall prometeu um canal "aberto" que colabore com rivais e se adapte às novas tecnologias, dentro de uma reforma para um novo estatuto da rede britânica.
A norma atual expira no dia 31 de dezembro de 2016. A próxima deve começar a operar em 2017. Para Hall, a BBC terá que "cavalgar em dois cavalos", já que precisa dialogar com a internet e manter o método tradicional de transmissão de notícias.
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