Demitida há uma semana, a jornalista Fabíola Figueiredo disse ter se sentido desrespeitada pelas circunstâncias da dispensa efetuada pela Band. A ex-repórter do “Brasil Urgente” voltou de licença maternidade em meados de janeiro e ainda amamentava seu segundo filho quando foi comunicada da decisão.
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“Uma semana e meia antes o editor-chefe mandou chefia me ligar às 21h30 pedindo que eu embarcasse às 5h da manhã do dia seguinte para Goiás, para cobertura que poderia ser de dois dias. Um pedido no mínimo desrespeitoso, já que todos na equipe sabem que estou amamentando meu bebê”, relatou.
Na última segunda-feira, 3, Fabíola recebeu o seguinte comunicado: "Brasil Urgente está passando por uma reformulação que começou na chefia do programa e agora chegou a reportagem. Você é uma excelente profissional, não há nada que desabone seu trabalho mas a equipe está sendo reformulada".
Sem citar nomes, a jornalista criticou os novos responsáveis pelo jornalismo da emissora. “Depois de mais de oito anos de casa e passado por uns cinco editores-chefes, acredito que esse tenha sido um entendimento do último chefe que assumiu há cerca de três meses, no máximo, e do atual diretor de jornalismo. Em 2011, na minha primeira gestação e com nascimento da minha primeira filha, tive todo apoio e respeito do editor-chefe da época, Paulo Carvalho, e do então diretor José Emílio”, afirmou.
Rodrigo Mariz é editor-chefe do “Brasil Urgente” desde o mês de março. Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Rede Bandeirantes disse que responderia em caso de a emissora emitir um posicionamento, mas que não é costume comentar demissões.
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