Vencedora da 11ª edição do
Troféu Mulher IMPRENSA — realizado pelo Portal e revista IMPRENSA, na categoria “Repórter de Revista”, Cristiane Barbieri acredita que o mercado oferece pouco espaço para profissionais mais experientes, mas o reconhecimento do trabalho motiva a seguir fazendo jornalismo, “seja lá o que ele venha a ser no futuro”.
Crédito:Divulgação
Cristiane Barbieri, vencedora da categoria “Repórter de Revista”
Especializada em Economia e Negócios, Cristiane tem quase 25 anos de carreira e já passou por jornais como Folha de S.Paulo, Valor Econômico e O Globo, nas revistas Época Negócios, Veja e Forbes Brasil. "Passei por várias redações, nas quais fiz muitos amigos. Aprendi, trabalhei duro e dei muita risada com eles", relembra a jornalista, que venceu com 25% dos 81 mil votos.
Atualmente, ela trabalha como freelancer e vê as premiações que recebeu — Troféu Mulher IMPRENSA e o Prêmio Vladimir Herzog — como uma ajuda para manter seu nome no mercado, embora não esteja ligada a nenhum jornal ou revista.
Cristiane diz que, como os homens, as jornalistas enfrentam desafios na apuração, têm deadlines apertados, fazem plantões, evitam armadilhas das fontes e das assessorias, mas que, ao contrário deles, carregam todas as outras tarefas de ser mulher, cuidar da família e exercer a maternidade.
"Quando a gente está equilibrando tudo isso, em cima de uma bola e tomando uma xícara de chá, percebemos que ganhamos menos e as oportunidades de ascender são menores. Um prêmio, depois de tudo isso, cai melhor do que uma cerveja bem gelada, numa sexta-feira sem pescoção. É de um carinho sem tamanho e que merecemos, pelo tanto que passamos", completa.
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