O jornal americano The New York Times informou que sua receita total de 2015 foi de US$ 1,58 bilhão, uma redução de apenas 0,6% em comparação ao ano anterior. As assinaturas digitais e impressas renderam US$ 845,504 milhões, representando uma alta de 1%.
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Jornal diz que deve continuar a gerir cuidadosamente os seus custos
A receita gerada pela versão online foi de US$ 192,7 milhões. O número representa uma alta de 13,8%. O objetivo do jornal é que até 2020 o valor chegue a US$ 800 milhões. Até dezembro de 2015, o NYT contabilizou 1,094 milhão de assinantes digitais. Um aumento de 53 mil em relação a 2014.
"No geral, 2015 foi um ano de progresso em toda a empresa. Desde o lançamento da realidade virtual, a valorização dos produtos de publicidade móvel que lançou as bases para o crescimento digital de continuidade”, destacou Mark Thompson, presidente e CEO da The New York Times Company.
A empresa estima que o primeiro trimestre deste ano deve registrar um aumento nas receitas com assinaturas. Já a publicidade deve cair entre 2% a 4%.
Reestruturação
Apesar dos números altos, editor-executivo do NYT, Dean Baquet, alertou que o veículo está sob pressão financeira. "Tudo o que fazemos agora tem investimento em uma quantidade pensada sobre os custos", disse.
"Apesar de nossa receita digital estar crescendo fortemente, continuamos a sentir o impacto da queda em nosso negócio impresso", acrescentou. "Isso significa que a empresa deve continuar a gerir cuidadosamente os seus custos."
Segundo ele, a redação pode ficar menor. Apenas algumas áreas, como de cobertura multimídia e internacional têm possibilidade de crescer. "Mas não estou antecipando qualquer demissão este ano", ressaltou.
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