Na tarde da última segunda-feira (14/12), jornalistas que foram demitidos este ano do
grupo Ejesa, que publica os jornais
O Dia, Meia Hora e o extinto
Brasil Econômico, promoveram um protesto em frente ao prédio da redação, na Lapa, centro no Rio de Janeiro (RJ), para denunciar o descumprimento das leis trabalhistas pelos proprietários, os portugueses Nuno Vasconcellos e Maria Alexandra Mascarenhas.
Crédito:Fabio Gonçalves / Divulgação
Demitidos procuraram consulado de Portugal para cobrar dívida
De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPRJ), que apoiou o ato, os ex-funcionários falaram sobre os depósitos atrasados do FGTS e a falta de pagamento de suas verbas rescisórias.
O grupo também foi até o Consulado-Geral de Portugal. Lá, os manifestantes foram recebidos por Dilson Santos, secretário do Cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Nuno de Mello Bello. A presidente do sindicato, Paula Máiran, entregou a ele uma carta que explicava a situação dos trabalhadores com pedido de ajuda. Nos próximos dias, Bello deve receber uma comissão dos demitidos.
No documento, os trabalhadores relatam que tiveram de aceitar o parcelamento em até 10 vezes das indenizações, mas que somente duas parcelas foram pagas aos demitidos em julho, e uma, aos dispensados em agosto. A empresa não deu previsão para pagar as dívidas e se recusa a receber a comissão de ex-empregados.
Leia também