O Departamento Central de Propaganda do Partido Comunista Chinês informou em setembro que, a partir do final deste ano, os jornalistas do país terão que passar por um exame obrigatório de lealdade, a fim de obter ou renovar suas credenciais de imprensa. O exame será realizado através de um aplicativo para smartphone.
"Esse exame grotesco visa claramente intimidar jornalistas e fornecerá ao regime a desculpa perfeita para banir as últimas vozes críticas da mídia", disse Cédric Alviani, chefe do Escritório do Leste da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que denunciou o exame.
Ainda de acordo com a RSF, a medida lembra a Coréia do Norte, onde os jornalistas são forçados a ser membros do Partido e existem apenas para servir a propaganda do Grande Líder.